Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, intitulado “Automação e inteligência artificial no mercado de trabalho português: desafios e oportunidades”, lança um olhar sobre os efeitos da digitalização, mais precisamente da automação e da inteligência artificial (IA), no futuro do emprego em Portugal. As conclusões do estudo mostram como estas áreas estão a transformar o panorama profissional no país, criando novas oportunidades, mas também relevantes desafios para trabalhadores e empresas.
O relatório classifica as profissões em quatro categorias, denominados “terrenos de digitalização”, de acordo com o grau de exposição à automação e à IA. Estas categorias ajudam a perceber quais os setores e profissões mais vulneráveis à obsolescência tecnológica e quais os que poderão beneficiar com os avanços digitais.
As chamadas “profissões em ascensão”, ligadas a áreas muito tecnológicas e com exigência de competências digitais avançadas, são vistas como impulsionadoras do crescimento económico. Estas profissões destacam-se pelos salários mais elevados e pela forte procura no mercado de trabalho. Em contraste, as “profissões em colapso”, que envolvem tarefas rotineiras e de baixa qualificação, estão em risco de desaparecer, à medida que os processos automatizados se tornam mais eficientes.
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