O no-code permite criar aplicações e soluções digitais sem programar, usando interfaces visuais simples e reduzindo barreiras técnicas. Com apoio da Fundação MEO, o Descodifica-te abriu as portas da criação digital a 150 mulheres que procuravam uma nova vida.
A imagem de 150 mulheres a erguer orgulhosamente os seus diplomas que prometem mudar-lhes a vida é poderosa, mas conta muito mais do que os sorrisos visivelmente orgulhosos: mostra o rosto de quem ousou reprogramar-se, no mais literal dos sentidos. A ONU estima que, até 2050, três em cada quatro empregos estarão ligados à tecnologia. No entanto, em Portugal, apenas 19,4% dos especialistas em TIC são mulheres. É esta a realidade que o Descodifica-te está a mudar e nesta 3.ª edição contou com o apoio da Fundação MEO para criar um novo futuro para centena e meia de mulheres. Com o apoio da fundação, foram atribuídas bolsas de estudo que permitiram a requalificação profissional digital de 150 mulheres em fase de transição ou em situação de vulnerabilidade.
Ajudar mulheres a reescrever o seu papel no mercado de trabalho, através da capacitação digital, é o objetivo expresso da ação, que conta também com o apoio da Fundação Ageas, um projeto que tem vindo a afirmar-se como muito mais do que uma iniciativa de formação: um manifesto pela inclusão e uma resposta às estatísticas desanimadoras, que abre uma janela aberta para o futuro. E os números revelam isso mesmo: resultado desta edição, 56% das alunas reportam uma “melhoria exponencial” nas competências no-code e 36% uma melhoria “significativa”, demonstrando o valor e a eficácia do programa.
