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O cenário da cibersegurança em 2024: perspetivas do estudo da força de trabalho de cibersegurança ISC2

Em 2024, as organizações enfrentaram sérios desafios devido a pressões econômicas, incertezas globais e um aumento nas ameaças de segurança cibernética. Muitas indústrias tiveram que lidar com cortes orçamentários e reduções de força de trabalho, ao mesmo tempo em que se adaptaram a tecnologias em rápida mudança, como a inteligência artificial (IA). Embora a IA ofereça um grande potencial para melhorar a eficiência e simplificar as operações, também introduz novos riscos, incluindo preocupações de segurança e a necessidade de cumprir a evolução das regulamentações. Esses problemas adicionaram uma pressão significativa às equipes de segurança cibernética, limitando sua capacidade de lidar com ameaças complexas de forma eficaz.

Insights do ISC2 Cybersecurity Workforce Study

O ISC2 Cybersecurity Workforce Study analisa o estado dos empregos de cibersegurança em todo o mundo. Este ano, o estudo descobriu que os problemas económicos tornaram ainda mais difícil para as organizações preencher funções críticas e encontrar pessoas com as competências certas. Ao mesmo tempo, a IA está a tornar-se uma ferramenta importante para as equipas de cibersegurança. Os profissionais estão a usá-lo para gerir exigências crescentes, melhorar a eficiência e moldar as suas estratégias a longo prazo. No entanto, a maioria espera que os maiores benefícios da IA apareçam nos próximos anos, em vez de imediatamente. As equipes também são cautelosas sobre os riscos que a IA traz, como expor as organizações a novas vulnerabilidades. Para enfrentar esses desafios, muitos profissionais de segurança cibernética estão pedindo às suas organizações que desenvolvam estratégias de IA claras e abrangentes.

Destaques do estudo para a União Europeia

O estudo deste ano envolveu mais de 15.000 profissionais de cibersegurança em todo o mundo, fornecendo informações sobre a dinâmica da força de trabalho, tecnologias emergentes e estratégias para o futuro. As principais conclusões da União Europeia incluem:

  • Cenário de ameaças crescente: 2% dos profissionais de cibersegurança relatam que o ambiente de ameaças atual é o pior que viram em cinco anos.
  • Riscos de iniciados: 42 % dos profissionais de cibersegurança na UE foram abordados por agentes mal-intencionados que tentam recrutá-los como iniciados.
  • Riscos crescentes à frente: 53% preveem um aumento no alcance malicioso de especialistas em segurança cibernética no próximo ano.

Confira as principais conclusões do estudo.

Conclusões para o futuro da cibersegurança na UE

As conclusões do estudo enfatizam a urgência de enfrentar esses desafios construindo equipes resilientes de segurança cibernética, avançando em programas de treinamento e implementando estratégias proativas para combater ameaças internas e ataques externos.

Quer saber mais? Explore o estudo completo da força de trabalho de cibersegurança da ISC2.