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Estudantes do Politécnico ajudam pessoas com limitações na área digital

Estudantes do Politécnico ajudam pessoas com limitações na área digital

Estudantes do Politécnico ajudam pessoas com limitações na área digital

Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab) apoia pessoas com deficiência e idosos

Estudantes de Terapia Ocupacional, da Escola Superior de Saúde e profissionais com formação ou experiência em trabalhar com a diversidade funcional, estão a prestar voluntariado para ajudar pessoas com limitações funcionais a lutar contra a iliteracia digital.

São conhecidos como “mentores” e promovem a inclusão de pessoas com deficiência e idosos, em trabalho realizado no aTOPlab do Politécnico de Leiria.

O acrónimo significa, em português, Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab – Assistive Techonology and Occupational Performance Laboratory).

Esta infra-estrutura, que integrara o Instituto Politécnico de Leiria (IPL), assume-se como um Centro Eusoudigital, onde operam 24 mentores.

Como as pessoas apoiadas necessitam de equipamentos e de atendimento diferenciados, “os estudantes ajudam os idosos e pessas com deficiência a adquirirem e a praticarem competências digitais, de uma forma adaptada às capacidades e ritmo de cada pessoa”, explica o coordenador do aTOPlab.

Jaime Ribeiro refere que as “as pessoas com deficiência também usam e são hoje obrigadas à obrigatoriedade imposta por serviços que só funcionam via web ou balcões digitais, a utilizar serviços pela internet”, para, por exemplo, “pagar impostos, carregar cartões de refeições, consultar horários, comprar transportes, entre outros”.

O aTOPlab desenvolve investigação, formação e intervenções diferenciadas junto da comunidade, sendo que, os estudantes do IPL investigam, aprendem e apoiam as pessoas que o procuram, “numa relação simbiótica”, onde o envelhecimento cognitivo é mais saudável, atrasando, por exemplo, a instalação ou progressão de síndromas demenciais.

O aTOPlab dispõe de materiais adaptados para a transmissão de conhecimentos, pela acessibilidade e tecnologias de apoio para acesso ao computador para pessoas com disfunções motoras, sensoriais e cognitivas.

Além do Eusoudigital, o laboratório participa no “Programa Inclui”, da Fundação Altice, que disponibiliza tecnologias diferenciadas de acesso ao mundo digital.

Nos últimos 12 meses, o aTOPlab deu apoio a mais de 80 pessoas. Vinte e cinco das quais integraram o trabalho realizado no ambito do programa Eudoudigital.

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