A maioria das empresas europeias reconhece o valor da inteligência contra ameaças (Threat Intelligence, TI) na proteção dos seus sistemas, mas aponta falhas de integração, velocidade e relevância como áreas críticas a melhorar.
É o que revela o estudo Improving Resilience: Cybersecurity through System Immunity, conduzido pela Kaspersky.
Num contexto em que os ataques cibernéticos se tornam cada vez mais sofisticados, impulsionados por inteligência artificial, automação e ameaças persistentes avançadas (APT), as medidas reativas tradicionais mostram-se insuficientes. As empresas europeias estão a migrar para uma abordagem proativa, utilizando a TI para antecipar ameaças, detetar atividades maliciosas e mitigar riscos antes que estes escalem.
O estudo, que recolheu respostas de profissionais de TI de diversos setores, mostra que 89% das organizações europeias estão satisfeitas com a inteligência contra ameaças disponível. Ainda assim, persiste um espaço significativo para melhorias, especialmente em termos de integração nos processos existentes, rapidez na disponibilização da informação e relevância dos dados.
