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Portugal supera média da União Europeia nas competências digitais

Quase seis em cada dez adultos portugueses têm, pelo menos, competências digitais básicas

De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, Portugal está acima da média da União Europeia, mas está longe dos campeões. Nos Países Baixos, por exemplo, mais de oito em cada dez dos adultos têm essas competências.

Comecemos pelo retrato comunitário. Segundo os números disponibilizados pelo gabinete de estatísticas, no último ano, 55,56% dos adultos tinham, pelo menos, competências digitais básicas. Tal corresponde a um aumento homólogo, uma vez que em 2021 essa fatia nem chegava a 54%.

Já entre os vários Estados-membros, Finlândia, Países Baixos e Irlanda já ocupavam o pódio em 2021 e voltaram a fazê-lo em 2023, ainda que com uma ordem diferente. Há três anos, era a Finlândia que merecia o lugar do topo, mas foi ultrapassada pelos Países Baixos no último ano.

Ou seja, em 2023, os Países Baixos foram o Estado-membro da União Europeia com a maior fatia de adultos com competências digitais: 82,7%. Seguiu-se a Finlândia (81,99%) e a Irlanda (72,91%).

Já do outro lado da tabela, aparece a Roménia. Nesse país, menos de três em cada dez cidadãos têm, pelo menos competências digitais básicas.

E Portugal?

Por cá, em 2023, 55,97% dos adultos tinham as competências em causa, o que representa um reforço face à fatia de 55,31% registada em 2021.

Portugal conseguiu, assim, manter-se acima da média comunitária, mas continua longe dos já referidos campeões europeus. Aliás, há 15 países que saem melhor na fotografia europeia. Dinamarca, Chéquia, Suécia, Espanha, Áustria, Malta, Estónia, Luxemburgo, França, Bélgica, Croácia e Hungria apresentam níveis de competências digitais acima de Portugal e da média europeia.