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50+: a maioria diz não ter literacia digital para desempenhar as funções atuais

A maioria (49%) dos indivíduos na faixa etária dos 50 e mais anos considera que não têm literacia digital suficiente para desempenhar as suas funções atuais de forma satisfatória. A mesma análise concluiu ainda que a falta de oportunidades de formação, é apontada por 89% dos profissionais portugueses como um dos motivos que os levaria a abandonar a sua empresa atual.

Um novo estudo global, baseado no inquérito realizado a cerca de 24 mil colaboradores, revela ainda que cerca de metade dos profissionais sente que é incentivada pela liderança a adquirir novas competências.

A Líder partilha algumas conclusões da análise elaborada pela GoodHabitz.

Possibilidade de formação e trabalho mais digital

Segundo o estudo, a maioria (61%) sente a necessidade de se requalificar tendo em vista o progresso profissional, e cerca de um terço (32%) declarou ter acesso ao plano de carreira desenhado para si pela entidade empregadora. Além disso, as conclusões realçam as três principais competências e condições para o futuro: competências digitais, produtividade e o bem-estar e saúde mental.

Os inquiridos com idades inferiores a 35 anos, consideram o bem-estar e a saúde mental como a condição que ganhará mais importância. Entre os 35 e os 49 anos consideram a produtividade, e a aquisição de competências digitais para os que têm 50 ou mais anos.

Apesar destes resultados, todas as faixas etárias mencionaram que a condição na qual mais desejam focar-se no futuro próximo é o bem-estar e saúde mental, com resultados entre os 35% e os 37%. Outras hipóteses amplamente mencionadas foram as competências de gestão e liderança (com 33% dos votos dos inquiridos com idades inferiores a 35 anos) e as competências digitais (com valores entre os 33% e os 36% nos colaboradores com mais de 35 anos), sendo que 49% dos membros da faixa etária dos 50 e mais anos consideram que não têm literacia digital suficiente para desempenhar as suas funções.

Um dos resultados que melhor demonstra a alteração do paradigma laboral prende-se com o facto de 80% dos profissionais desejar que o seu trabalho se torne mais digital no período dos próximos dois anos. Atualmente pouco mais de metade da força de trabalho (54%) trabalha total ou parcialmente à distância.

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